segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Alfazema lavanda



ALFAZEMA
Nome Científico: Lavandula officinalis L.
Nome Popular: Lavanda, lavândula, alfazema, nardo, espicanardo.
Família: Labiatae.
Aspectos Agronômicos:
A propagação pode ser feita com estacas de 10 a 20cm no outono ou primavera; ou seu plantio pode ser feito por intermédio das sementes. Prefere locais com exposição ao sol, para evitar doenças provocadas por fungos. O solo deve ser bem arejado, arenoso e com cálcio.
Depois da floração, a planta deverá ser podada, para favorecer seu crescimento. A colheita deve ser feita logo que as flores desabrochem.
Parte Utilizada: Sumidades floridas.

Constituintes Químicos:
-Princípios amargos.
-Cumarina (herniarina).
-Óleo essencial (0,5 a 3%) constituindo de: linalol, acetado de linalina, gerniol, cineol, limoneno, sesquiterpenos.
-Capronato, valerianato e brutirato de linalilo, apineno valeriânico, etilamilcetona normal.
-Taninos (5 a 12%).
-Aldeídos.
-Cetonas.

Origem:Europa (regiões montanhosas e países do mediterrâneo).

Aspectos Históricos:
O seu perfume fresco e limpo era aditivo de banho preferido pelos gregos e romanos, e o seu nome deriva do latino lavare (lavar).
Era muito popularizada, tanto por repelir os insetos como pela duradoura fragrância. A alfazema também era usada para disfarçar os cheiros de casa e ruas fedorentas. Contava-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse, que a usavam para perfumar o couro, e estas histórias levaram outras pessoas a andarem com alfazema. Há muito que é utilizada na medicina. O herbanário Gerard, por exemplo, aconselhava os que tinham uma leve enxaqueca ou o cérebro enevoado a banharem as têmporas com alfazema.
As suas propriedades curativas são hoje obtidas, sobretudo, a partir do óleo essencial, contido nas glândulas oleosas e brilhantes implantadas entre minúsculos pêlos, em forma de estrela, que colorem as folhas e os caules.
Um tal de Sir. Smith fala de uma tintura alcoólica criada “para aqueles que querem deliciar –se com um trago da bebida, sob aparência de tomarem um simples remédio”.

As lavandas crescem em jardins. Suas flores são usadas para arranjos florais secos. As flores púrpuras e os brotos, de fragrância suave, são utilizados em potpourris. Secados e embalados em pequenos saquinhos de tecido de algodão são utilizados para serem colocados entre as roupas do armário para dar-lhes uma fragrância fresca e agradadável, e também para impedir a presença de insetos e parasitas. O cultivo comercial da planta é para a extração de óleos das flores, caules e plantas, que são utilizados como anti-sépticos, em aromaterapia e na indústria de cosméticos.

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